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Há dois anos entrava em ação o “grande acordo nacional… com o supremo… com tudo…”

Há exatos dois anos o Brasil mergulhava, sob o comando de deputado Eduardo Cunha, no caos político, econômico e social através de um golpe parlamentar e jurídico contra a Presidenta Dilma Roussef. A alegação? Uma tal de pedalada fiscal que, na verdade, nada mais era do que um golpe contra o povo brasileiro.

Exatamente isso. Tratou-se de um verdadeiro golpe, como disse o Senador Romero Jucá em um áudio vazado naquela época, “para estancar a sangria”. Um golpe também para retirar direitos históricos do povo trabalhador consolidado na, hoje morta, lei trabalhista… um golpe para destruir o nosso futuro com o fim do Fundo Social Soberano, que entraria em vigor no início de 2019, e que hoje entra, sob o inacreditável silêncio da mídia, no caixa das grandes empresas norte-americanas produtoras de Petróleo.

Também, nunca é demais lembrar, tratou-se de um golpe contra o SUS e contra a educação pública escondidas atrás do pomposo nome de “emenda constitucional do teto dos gastos”, mas que na verdade tinha o claro e cristalino objetivo de retirar recursos públicos do orçamento da saúde e da educação e entregá-los aos bancos privados e ao rentismo.

Trata-se de um triste dia que deverá para sempre ser lembrado como o dia da grande hipocrisia nacional, onde parlamentares – em sua maioria réus e investigados – votaram em nome da família para “combater a corrupção” com camisas da CBF e incitados por patos amarelos gigantes colocando, como resultado final, os réus e investigados no lugar de quem nunca cometeu crime algum…