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O argumento deste governo de que a reforma trabalhista serve para gerar empregos é mentira. Prova disso é que 95% da população não quer a reforma trabalhista.

 O que eles querem de verdade é reduzir drasticamente os salários e aumentar os lucros patronais se apropriando da renda do trabalhador. Além disso, essa reforma visa facilitar demissões, acabar com as fiscalizações do Ministério do Trabalho e dificultar o acesso da classe trabalhadora à Justiça. 

Precisamos lutar para impedir essa proposta. Divulgue esse post e pressione o seu Senador. Mande um email para ele dizendo que você é contra esse projeto. Só a luta da classe trabalhadora pode barrar essa escalada de retirada de direitos promovida por esse governo ilegítimo e usurpador de direitos. 

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A decisão da Comissão de Assuntos Sociais do Senado de rejeitar o texto da reforma trabalhista pode ter desagradado o governo mas está na direção do que diz enquete feita pelo site da Casa. Para 95,7% dos que opinaram sobre o projeto, as mudanças devem ser rejeitadas pelos senadores. O projeto de lei complementar (PLC 38/17) prevê, entre outras medidas, que as negociações entre patrões e empregados prevaleçam sobre a legislação.

Mais de 135 mil internautas responderam à enquete do Senado sobre o tema. Destas, 129.377 responderam ser contra o projeto. Outras 5.709 pessoas disseram ser a favor. A rejeição à reforma também já foi expressada em recentes manifestações populares.

Apesar da comemoração dos oposicionistas, a rejeição do relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), não significa a derrubada da proposta.

O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), apresenta nesta quarta-feira parecer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). “Vai ser dada vista coletiva de uma semana. Vamos votar a matéria na quarta seguinte a partir daí ela vai para o plenário. Vão para o plenário os três relatórios e destes vamos fazer o requerimento de prioridade em um, que será votado. A tendência é que a gente peça para o relatório da CAE”, disse.

Cada comissão é independente nos resultados da votação. Para ser aprovado em plenário, o texto precisa ser aprovado por maioria simples, estando presentes pelo menos 41 senadores.

Fonte: Correio Braziliense