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Foi exatamente durante o governo do ex-torneiro mecânico que o Brasil viveu a maior expansão da rede técnica em sua história. Após anos de precarização do ensino na década de 90, com vistas a privatização da educação, o número de escolas técnicas finalmente voltou a crescer, passando de 140 unidades para 314 em apenas 8 anos. No governo Dilma, a continuidade dessa expansão será realizada através do Pronatec, programa que tem como objetivo construir mais 200 instituições profissionalizantes até 2014.

Aqui no Rio de Janeiro, o governo do Estado tem incentivado a expansão do ensino profissionalizante através da Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica ). A instituição atende mais de 300 mil alunos, que se dividem entre as escolas de ensino técnico, fundamental, institutos superiores de educação e tecnólogos, além dos centros de Educação Tecnológica Profissionalizante (Cetep) e Vocacionais Tecnológicos (CVTs) responsáveis pelos cursos de capacitação de curta duração. Outra ação do governo na direção da melhoria do ensino técnico foi o recente aumento de 5% para os professores da Faetec, aprovado no mês passado aqui na Alerj.

O grande desafio do momento é descentralizar esses centros para que as escolas estejam próximas dos locais de moradia dos estudantes. Além do objetivo do governador Sérgio Cabral, de levar a Faetec a 90% dos municípios do estado, precisamos nos focar em descentralizar as instituições da capital, levando a oportunidade do ensino técnico para outros bairros da cidade.

Pensando nessa necessidade, conversei com o secretário estadual de Ciência e Tecnologia Alexandre Cardoso e com o secretário municipal de Habitação Jorge Bittar e fiz uma indicação parlamentar aqui na Alerj para que seja construída uma Faetec em Jacarepaguá, no terreno da fabrica da Antártica, que foi comprado pela Prefeitura. Essa indicação atende a uma demanda crescente por ensino profissionalizante em um dos bairros mais populosos da cidade.

A expansão do ensino profissionalizante passa por sua melhor fase no país. Precisamos aproveitar este momento para diminuir o déficit educacional e garantir um futuro melhor para a classe trabalhadora do nosso Estado.