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Os profundos cortes no orçamento federal do ano que vem, se mantidos, acabarão com a Ciência e a Tecnologia em nosso país. E isso afeta pesquisas de desenvolvimento em diversos setores essenciais, como a saúde. A produção de vacinas no Brasil – uma área de referência internacional em nosso país – é um exemplo de uma destas ameaças. Se esse orçamento for mantido, ela será seriamente prejudicada. O combate à febre amarela, por exemplo, poderá ser inviabilizado neste cenário. E isso é muito grave.

Esse governo precisa ser interrompido imediatamente. Há recursos disponíveis, mas eles estão sendo todos direcionados para o capital rentista. Nunca é demais lembrar que possuímos 380 bilhões de dólares em reservas cambiais que nos coloca como o quarto país do mundo com mais reservas disponíveis. E somos o único membro do G20 que não utilizou essas reservas para combater a crise.

Vamos lutar! A marcha de amanhã em defesa da ciência é um importante instrumento de luta!

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O investimento federal em ciência e tecnologia no Brasil, que já é o menor da história, deve cair ainda mais em 2018. A previsão é de um corte de 25% em relação ao orçamento deste ano, segundo a nova proposta orçamentária encaminhada ao Congresso pelo Ministério do Planejamento em 30 de outubro.

O orçamento total do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) deverá ser reduzido em 19,5%, caindo de R$ 15,6 bilhões para R$ 12,6 bilhões. Isso corresponde a cerca de 2% do orçamento total do Poder Executivo.

 Considerando apenas os recursos disponíveis para custeio e investimento — ou seja, aquilo que efetivamente poderá ser empenhado em bolsas e fomento à pesquisa, excluindo os gastos obrigatórios com salários e reserva de contingência — o corte é de 25%, com uma redução de R$ 5,9 bilhões para R$ 4,4 bilhões, segundo dados oficiais do MCTIC e análises da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Isso corresponde a menos da metade orçamento de cinco anos atrás.
Fonte: Estadão