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Ontem tive o prazer de participar de um encontro organizado por Emir Sader, em Copacabana, onde os intelectuais do Estado do Rio de Janeiro se reuniram com Dilma. Fiquei impressionado com a capacidade de nossa pré-candidata, que fez uma fala brilhante. Destacou as milhões de pessoas que foram tiradas da miséria pelo governo Lula, mas afirmou que é preciso mais: muitos ainda vivem em condições precárias nesse país.

A ex-ministra da Casa Civil defendeu a importância do desenvolvimento e do investimento do Estado em serviços públicos qualificados – a começar pela Educação:

– É preciso investir na educação sem deixar de lado o investimento no professor. Não há educação de qualidade sem professor de qualidade.

Diante do presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, Dilma disse que o Brasil está num patamar privilegiado no cenário mundial, já que, além de ter uma matriz energética renovável, com hidrelétricas e biocombustíveis, descobriu as reservas do Pré-sal – “o que é, sem dúvida, um passaporte para um futuro melhor”. Dilma defendeu o marco regulatório do Pré-sal e o sistema de partilha das novas reservas, onde a maior parte dos lucros devem ser distribuídos para o desenvolvimento da União.

Miguel Rosseto, presidente da Petrobras-Biocombústivel e ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, ouviu de Dilma que “a agricultura familiar foi responsável por 40% da riqueza gerada no campo” – e comemorou. Antes de ser saudada pela platéia, Dilma ainda afirmou que nosso país mudou e não voltará atrás.

Saí do encontro animado, tanto pela fala de Dilma a respeito de investimentos na educação pública, área que considero primordial na construção de um país mais justo e igualitário para nossos jovens, quanto pelas perspectivas de desenvolvimento social geradas pelo Pré-sal.

Entre os presentes estavam o reitor da UFRJ, Aloísio Teixeira, o da UERJ, Ricardo Vieiralves; os Deputados Federais Jorge Bittar e Luiz Sérgio; os Estaduais Alessandro Molon e Inês Pandeló e o pré-candidato do PT ao Senado, Lindberg Farias.