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O Deputado Robson Leite propôs e conseguiu emplacar na Alerj a criação de uma Comissão Especial para fiscalizar a implementação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ). Para o parlamentar, que é funcionário concursado da Petrobras, a Comissão deve acompanhar os impactos sociais e ambientais que o Complexo vai causar em toda a região do Leste Fluminense, onde será implantado.

O projeto, que marca a retomada da Empresa no setor petroquímico, promete transformar o perfil socioeconômico de toda a área. Serão mais de 200 mil empregos gerados, direta e indiretamente. O complexo ocupará uma área total de 45 milhões de metros quadrados.

– Temos a preocupação de não repetir no Leste Fluminense a história que marcou Macaé há 30 anos, quando a Petrobras se instalou no município e foi causadora de um verdadeiro desastre ambiental e social. O Comperj deve ser capaz de levar crescimento econômico à região do Leste Fluminense, mas de forma integrada com o desenvolvimento social e com a preservação ambiental – afirma Robson Leite.

Para o Deputado, as condicionantes que permitiram a aprovação do projeto, tanto sociais como ambientais, devem ser fiscalizadas e ampliadas. E esse processo deve ser feito sempre em diálogo com os municípios e a sociedade organizada.

O primeiro passo para esse planejamento foi dado ainda em 2007, antes do começo das obras do Complexo. Foi a criação do Fórum Comperj, órgão presidido pelo Governador do Estado, e composto por secretarias de Estado e representantes do poder público, de empresários, trabalhadores e moradores.

Agora é momento de ampliar esse processo democrático, envolvendo o poder legislativo e, em peso, a sociedade fluminense nesse debate. Os municípios também devem ser organizar, para desenvolver suas próprias políticas públicas relacionadas ao Complexo e à sua nova realidade.

– O Comperj é um investimento-marco na história do Rio de Janeiro. Será fundamental para a economia de nosso Estado. O papel decisivo desta casa é promover debates e construir um regramento estadual que garanta um crescimento equilibrado.  Hoje, a própria Petrobras e seu corpo funcional desejam construir uma história diferente, que respeite o desenvolvimento local. Precisamos envolver os Prefeitos, os Secretários e a sociedade civil organizada, principalmente, os movimentos sociais. Só assim vamos realmente promover transformações profundas na qualidade de vida das pessoas da região e de todo o Rio de Janeiro.