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A Reforma Trabalhista é reconhecida até pelo presidente do TST, ministro Ives Gandra – fiel defensor do grande capital e dessa maldita reforma – como um “instrumento criado para retirar direitos dos trabalhadores”; ela entrará em vigor no próximo dia 11 de novembro. Já começam a surgir as primeiras notícias de empresas que estudam as formas de passar os seus empregados para a condição de “trabalhadores intermitentes”, ou seja, trabalhadores que, ao bel prazer dos patrões, poderão simplesmente ficar em casa por dois ou três meses “sem receber salários”. Trocaremos a massa de desempregados pela massa de empregados sem salário.

Triste realidade de um golpe criado para retirar direitos e garantias da classe trabalhadora e entregá-los a sanha desenfreada do grande capital.

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A partir do próximo sábado, dia 11, entra em vigor a Lei 13.467, que altera mais de cem pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A promessa do Governo Temer é de que a Reforma Trabalhista vai facilitar contratações e, com isso, gerar empregos. Em um cenário com mais de 13 milhões de desempregados, segundo o IBGE, seria animador. Mas na avaliação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do senador Paulo Paim (PT-RS), a reforma não deve diminuir o desemprego e muito menos melhorar as relações de trabalho. “Abriu a chance de contratar autônomos ou microempreendedores individuais, que passam a trabalhar de forma contínua e não eventual, a serviço do contratante, sem a configuração da relação de emprego”, adverte João Carlos Teixeira, procurador do MPT.

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Fonte: O Dia